sexta-feira, 19 de junho de 2009

Impressões 11º Dia - SP -RJ - Retorno a Cidade Maravilhosa


Hoje resolvi levantar um pouco mais tarde: 7: 30 hs , até para que nosso piloto e a lady descansassem um pouco mais da puxada de ontem...Levantamos, Beto arrumou a moto e rumou de volta pra casa e eu fui pro escritório...Outro dia com a cabeça focada nos negócios mas o coração voando junto com eles pela Dutra...
O Beto e sua lady voltaram pra casa onde eram ansiosamente aguardados pela sua mãe e o dia de terça feira terminou com todos de volta a Cidade Maravilhosa (menos eu...) cheios de histórias e aventuras pra contar, saudades pra matar e vídeos e fotos pra exibir...Eu fiz isso em SP com meus pais, amigos, sócios, minha irmã, meu cunhado...
Muito mais que um ato de desprendimento ou coragem, fazer esta viagem foi um ato de amor... Amor pela vida, Amor próprio, Amor pelo outro, pois uma experiência dessas seja com um amigo, namorado ou até com alguém que não se conhece bem faz com que as pessoas envolvidas e a máquina se tornem extremamente cúmplices, quer pela vontade , quer pela necessidade. Comigo e com o Beto criou-se a parceria da dupla, assim como cria-se a de equipe num grupo maior e há que se dedicar, há que se desprender e se superar. Nesta viagem muitos amigos me perguntaram como encaramos o frio que fora a chuva poderia ter sido nosso maior inimigo. Obviamente que o Beto se preparou para o frio e mesmo assim ele nos surpreendeu ...Digo que nosso maior inimigo somos nós mesmos e quando colocamos amor, vontade e dedicação aos nossos objetivos podemos nos superar, atingir nossas metas e muitas vezes ir muito além do que planejamos.Objetivo, Planejamento, Cumplicidade, Carinho, Dedicação, Parceria, Cuidado, Responsabilidade... Nessa viagem houve tudo isso de nossa parte e daqueles que nos acompanharam e torceram por nós. Obrigada por participarem desta aventura inesquecível.

Impressões 10 º dia - Sou uma desertora... Avião pra SP

Hoje novamente acordamos às 5 da manhã... não sou muito fã deste horário...meu horário ideal pra acordar é entre 7 e 8 da manhã...Descemos as malas, me despedi do Beto que voltaria sozinho e esta foi minha maior preocupação. Passei o dia todo de segunda feira com a cabeça focada no escritório, mas o coração junto daqueles dois: meu namorado carioca lindo e sua fiel condutora...
Confesso que depois de 10 dias sendo conduzida pela Lady até que foi bom ter variado e tomado aquele avião... Cheguei em SP, fui pro escritório e de hora em hora ligava pro Beto. Estava preocupada com o fato de ele estar sozinho e de eu tê-los abandonado nos últimos dois dias de viagem. Falei com ele às 15:00 hs quando ele estava saindo da Serra do Rastro em Santa Catarina – Floripa e ele me informou que a previsão de chegada em SP seria às 10:00hs. Nossa preocupação era com a Serra de Curitiba e apesar das minhas recomendações eu sabia que o Beto faria tudo pra dormir em casa . Lá pelas 19:00hs voltei a ligar, mas o rádio deu fora de área e assim foi até as 21:30 hs e eu ligando de 15 em 15 minutos. Nesse meio tempo saí do escritório, fui pra casa, preparei algo pra comermos, falei com o Carlos e fiquei preocupada...e se aconteceu alguma coisa com ele, afinal ele está sozinho...? De noite, no frio...Pelas minhas contas ele deveria ter passado a área de serra que é onde rádio não pega no máximo até às 20:00 hs...Então firmei pensamento positivo, afinal a bateria do rádio poderia ter acabado, ou um trecho maior da estrada não ter sinal e prometi que aguardaria até às 22:00 hs e caso eu não conseguisse contato ligaria para o Carlos pra ver o que poderíamos fazer...mas o Beto ligou às 21:30 hs dizendo que ficou parado na tal Serra de Curitiba durante uns 40 minutos por conta de um acidente fatal com um caminhão e que em 20 minutos estaria em casa. Relaxei. Ele pilotou sozinho durante todo o dia!! Praticamente 15 horas em cima da moto, o que obviamente não recomendamos. Ele forçou a viagem pra dormir em SP e chegou com uma adrenalina forte principalmente pelas horas em que pilotou a noite e a atenção deve ser redobrada. Nada que um banho quente, uma canja e uma boa noite de sono não resolvam...no dia seguinte ele faria o retorno a Cidade Maravilhosa

Impressões 9º Dia - Punta - Porto Alegre

Inicialmente desculpo-me com nossos seguidores pela demora na publicação das informações do último dia...Desde segunda feira de manhã estou me dedicando a Graal...houve um stress grande aqui na semana passada durante minha ausência...eles não vivem sem mim!!! Rsrsrs então nesta semana estou com dedicação redobrada pra compensar a semana da viagem...
Hoje o dia começou cedinho... 5:00 da manhã acordados e eu comprando passagem aérea de Porto Alegre pra São Paulo via internet...afinal tenho que estar 2ª feira às 10:00hs numa reunião em Sampa. Passagem comprada, partimos pra arrumarmos as malas...e às 8:00 hs estávamos montando a moto com as bagagens que cresceram ao longo da viagem...isso porque pelos meus padrões não comprei quase nada...mesmo, aliás não compramos. Do ponto de vista do consumismo viajar de moto acaba sendo econômico..rsrs.
Tomamos café da manhã e partimos. Tivemos sorte pois o dia amanheceu lindo e o sol é muito parceiro com o frio que estava fazendo...estou voltando mais preparada com a roupa térmica...outra parceira imprescindível...neste período. Pra falar a verdade não me lembro direito das nossas paradas na estrada neste dia (é que estou blogando este conteúdo dia 18-06-09)...rsrs, mas no momento me recordo apenas da sensação que fui sentindo de que a viagem estava chegando ao fim e que eu passaria a semana longe do Beto depois de 10 dias colados...Então aproveitei muito a volta pra conversarmos, fazer carinho, mantê-lo ligado na estrada...confesso que de vez em quando sou meio chatinha na estrada mas me saí bem no papel de co-pilota!
A estrada até o Chuí desta vez estava um pouco mais movimentada provavelmente por conta da volta do feriado prolongado, mas depois das paradas durante o dia posso dizer que o ponto alto da viagem foi a nossa saída pra jantar em Porto Alegre. Primeiro tomamos um táxi do hotel até o shopping Iguatemi pra comprarmos uma mala pra minha volta a Sampa. Acabamos comprando uma mala de bordo pra mim e uma mochila de coração cor de rosa pra Carol! Como não almoçamos, queríamos um jantar típico, e ao sairmos do shopping fomos em busca de um churrasco. Conseguimos um taxista muito louco e engraçado e depois de 10 dias viajando de moto fomos correr nosso maior risco a bordo de um carro. Gente, foi muito engraçado...eu ri do shopping até chegarmos no restaurante no que posso dizer que foi uma aventura... Eu como sempre distraída nos meus pensamentos dentro daquele carro achei que fosse coisa da minha cabeça o fato de aquele velhinho simpático e inocente estar dirigindo de forma “sinistra”, mas quando olhei pro Beto e ele fez um comentário de que aquele estava sendo o momento mais perigoso de nossa viagem... caímos na gargalhada. A cada manobra maluca a gente se olhava e ria...mas aí aconteceu o mais engraçado: O Sr. Milton , o motorista estava na faixa do meio de uma avenida com 03 pistas, quando sem acionar o pisca resolveu virar a esquerda, porém havia um carro que buzinou, então ele resolveu virar pra direita na contramão onde também havia um carro que buzinou mais ainda. Inconformado ele continuou reto na pista central e soltou o seguinte comentário: “ Ba, mas o que é isto! Um de cada lado...assim não dá! Isso aqui ta parecendo um ménage! Aí não agüentei: chorei de tanto rir, a barriga doía. Não contente ele nos indicou e levou no restaurante que estava fechado, mas tinha uns gaúchos na porta orientando a irmos a outra filial logo ali. Bem...o logo ali foram mais 20 minutos de carro. Finalmente chegamos ao local famintos e com dor na barriga de tanto rir e jantamos muito bem. Só não lembro o nome do local, mas o Beto deve ter lembrado e blogado.
Voltamos pro Hotel para dormir já que no dia seguinte eu precisa estar no aeroporto às 6:00hs....

quarta-feira, 17 de junho de 2009

9 dia - Punta - Porto Alegre

Voltei.
Desculpem a demora em dar notícias, mas os últimos dias da viagem foram bem cansativos.
Saimos de Punta após o café da manhã tipo 8:45 da manhã.
Eu já tinha colocado tudo na moto, fechamos a conta e o tomamos café.
Só serviam o café após as 08:00hs.
Saímos e partimos direto a Chui pela RN9.
Mantive a velocidade entre 130 e 140 como cruzeiro pra essa parte da viagem.
Fazia muito frio. As mãos doiam. O resto do corpo nem sentia o frio.
As roupas (roupa térmica, casaco de neve e jaqueta da BMW Rallye II) protegiam bem.
Não senti frio algum em nenhum momento da viagem, exceto nas mãos.
Quase chegando ao Chui fomos novamente parados pela polícia uruguaia.
Documentos....novela de novo, pensei...
Não, dessa vez eles não encrencaram.
Reclamaram que me pegaram a 135km/h, mas nos deixaram ir só com um alerta, tem mais policia a frente, vá devagar.
Fui.
Mantive os 120 - 130km/h até a fronteira.
Chegamos no Chui e abasteci no mesmo posto da ida.
Tomamos umas bebidinhas...ingestão de liquidos e partimos para Pelotas.
Mais uma vez pela Reserva do Taim.
Dessa vez dei sorte, peguei o rastro de uma Mercedes C200 zerinha.
O carinha ia a 130km/h no piloto automatico.
Eu o segui por todo o trajeto até Pelotas mantendo ele a minha frente uns 100 metros.
Assim me garantia que eu não pegaria uma vaca pela frente.
Chegamos à Pelotas e abasteci.
Comemos. Eu comi um frango empanado que a Déa ria...era meio duro, meio frio...mas eu tinha fome. Ela comeu um troço que não sei direito o que era e depois pediu um docinho.
O docinho estava tão ruim que ela não conseguiu nem comer a primeira mordida, vogou fora.
Partimos para Porto Alegre.
Hoje o dia era de estrada pura. Não dei folga. Andamos.
Paramos no meio da estrada até `Porto Alegre. A Déa estava cansada. Pediu pra parar.
Parei, abasteci. Comemos, bebemos e partimos.
Chegamos a Porto Alegre anoitecendo, mas ainda no por-do-sol.
As imagens devem esta muito lindas.
O dia estava lindo.
Chegamos ao hotel e estava lotado.
A Déa foi pra fila de check-in e fui descarregando a moto.
Quando finalmente conseguimos subir o quarto era pequeno, mas confortavel.
Tomamos um banho e saimos para comprar uma malinha/mochila pra ela poder levar as coisas dela no voo para SP. Ela saia cedo no dia seguinte e tinha que levar o laptop e outras coisinhas e não tinhamos onde.
Pedimos um taxi. Sr. Milton. Inesquecível. Depois de rodar mais de 4000 km sem problemas quase morremos algumas vezes no taxi do Sr. Milton. Ele simplesmente não estava nem aí pra sinal de transito. Furou todos. Vermelhos, amarelos, verdes... pra ele não fazia diferença, era como se todos estivessem abertos.
Chegamos ao shopping e demos graças a Deus de não ter morrido no caminho.
Compramos a tal malinha e partimos para jantar.
Tinham nos indicado uma tal CTL35 como sendo uma boa churrascaria tipica gaúcha.
Partimos pra lá.
Nossa!
Quase morremos de novo... que nervoso...
Eles simplesmente não param em sinal algum!
Esse era ainda engraçadinho!
Fazia piadinhas enquanto fazia cagada no transito.
Chegamos lá e veio um cidadão na porta do taxi e disse: está fechado. Só abre pra almoço no domingo.
Indicou para irmos ao tal Galpão Crioulo.
Partimos pra lá no mesmo taxi.
Putz...quase morremos mais algumas vezes...
Chegamos vivos.
O lugar é grande.
Todo em madeira, bem tradicinal gaúcho.
Coisa de turista mesmo.
Perguntamos como funcionava o esquema: é tipo sirva-se a vontade. R$ 35,00 por pessoa.
Churrasco rodizio.
Comemos muito.
A comida era realmente muito boa.
Enchi o pote.
Partimos de volta pro hotel e chegamos por volta das 23:00hs.
Mortos de cansado, mas vivos, apesar dos taxis gaúchos.
Foi tomar um banho e apaguei na cama.
A Déa ainda conseguiu fazer a malinha dela.

Eu? Nada, nem toque nas malas.
Dormi.

sábado, 13 de junho de 2009

8º dia - Punta - 2ª parte







Bom, voltamos da rua agora.
São 23:30hs.
Ainda temos que arrumar as malas. Está tudo espalhado pelo quarto, mas estamos cansados.
Vamos teclar um pouquinho antes de partir pra arrumação.
O café da manhã só é servido a partir das 08:00hs da manhã, então vamos deixar tudo pronto na moto e tomamos café e saimos em seguida.
Depois que o médico saiu fiz um curativo no dedo...que ele deixou dolorido.
Tomamos banho, nos arrumamos e saimos para almoçar.
Pegamos um taxi (meu dedo doía) e pedimos para parar em uma farmácia.
Comprei os remédios e voltei ao taxi.
Ele nos deixou na Peninsula. Isso tenho que esclarecer pra quem não conhece: Punta é dividida em 3 partes, a Playa Mansa (mansa por que é agua do Rio da Prata), a Playa Brava (brava porque está depois da desembocadura do rio e é mar aberto) e a Peninsula que é onde está a cidade original de Punta, o tal centro velho da cidade.
Paramos num restaurante à beiramar, chamado Virazon.
Tinha uma filinha de espera, 3 casais.
Sentamos e pedimos o almoço. Eu pedi um badejo e a Déa uma truta.
Fizemos amizade rapidamente com duas moças que estavam na mesa ao lado. Elas estão morando em Montevideo, mas são do Leme (RJ) e conversamos um pouco com elas sobre a situação economica do Uruguai. Tiramos fotos.
Quando vieram os pratos o dela veio trocado, veio um Salmão. Ela não quis reclamar e comeu o Salmão mesmo.
A comida estava muito bem preparada e os pratos eram muito bem apresentados.
Gostei. Preço? Como sempre barato. Dessa vez mais que o normal, pois só tomamos coca-cola.
Saimos dali e fomos andar. Andamos até a Gorleiro. Paramos em algumas lojinhas, em especial na Columbia (uma loja de roupas de frio) onde compramos uma roupa de baixo termica para a Déa e umas meias para mim.
Saimos dali e fomos a uma loja comprar camisetas tipicas daqui para presentear, a Déa comprou presentinhos (não sei onde vamos por isso).
Em seguida pegamos um taxi e voltamos ao hotel, já eram 17:20hs. Queriamos comer um Waffle famoso do L´Auberge de sobremesa.
Sentamos e pedimos o tal Waffle com calda de chocolate.
Realmente é delicioso. Não lembrava o quanto.
Dali subimos pro quarto. Descançamos e nos preparamos pra sair de novo.
Desta vez com destino ao Bungaloo Suisso. Fomos jantar e comemos foundi de Roquefort.
É um foundi normal de queijo, caprichado no Roquefort.
Vem muita coisa. Sobrou. Não é caro, mas não é barato. R$ 99,00 pelo foundi, mas dá para dois com falcilidade. Como eu disse, sobrou.
Então, quando acabamos, pedimos um taxi e partimos ao Conrad. Jogamos uma merreca na roleta. Perdemos em questão de minutos, não deu nem 1 horinha de diversão.
Pegamos um taxi e voltamos ao hotel.
Vou acabar de lhes escrever e vou começar a arrumar as coisas.
Amanhã voltamos a rotina. Estrada pra Porto Alegre, vamos dormir amanhã em Porto Alegre e a Déa vai pegar um vôo pra SP na manhã de segunda, ela precisa estar no trabalho às 10:00hs em SP.
Estou adorando essa viagem e o único imprevisto até agora foi o meu dedo e encefalite da Déa.
Atrasou-nos um dia de viagem, mas melhor atrasar do que não chegar nunca.
Vamos nos falando.
Fui....

Impressões 8º Dia - Punta Del Leste
















Ontem acabei terminando o dia com muita dor de cabeça, enxaqueca mesmo...e pela manhã ainda estava bem dolorida...o corpo cansado enfim, realmente o final do dia de ontem não foi muito produtivo pra mim...Sendo assim como eu realmente estava sem condições de andar na moto e o trajeto a percorrer é longo optamos por passar mais um dia em Punta...O dia aqui amanhece tarde, lá pelas 7:00, 7:30 da manhã...tomamos o café às 9: 30 hs, arrumamos as malas e viemos pra um hotel muito charmoso e com mais infraestrutura o L´Auberge. Conseguimos um quarto no 7º andar da torre do que um dia foi uma caixa d´água que manteve todo o bairro...muito lindo. O Beto estava com o dedo da mão direita super inflamado e chamamos um médico incluso nos serviços do hotel. Dr. Fabrizzio veio acompanhado da Natália e depois de fazer um curativo no Beto, receitou anti-inflamatório e um antibiótico pra conter a infecção...Ele sentiu dor, mas pelo menos agora o problema foi resolvido. Ficamos impressionados com o fato de o hotel manter um médico a disposição dos hóspedes. Este é um hotel pequeno com 35 quartos, 05 estrelas e com um atendimento praticamente exclusivo aos hóspedes. Na baixa temporada as diárias começam em U$ 150,00 e na alta temporada em U$ 300,00.
Atualizamos nossos blogs e depois fomos almoçar num restaurante de frente para o mar bem simpático com especialidade em peixes.! –Virazon- Um dos poucos abertos nesta baixa temporada Hoje o dia está lindo, com o sol forte que ajuda a aquecer e reduzir a sensação de frio... e quase nada de vento. Por isso conseguimos almoçar ao ar livre...Beto pediu badejo e eu pedi truta mas fui servida com salmão e acabei comendo a escolha do garçom...rs...que estava muito boa.
Após o almoço caminhamos um pouco pelas ruas próximas, fizemos mais algumas compras...compramos uma roupa térmica pra eu usar na volta pra proteger mais do frio, gorros, e depois tomamos um táxi de volta ao hotel onde nos esquentamos na lareira, comemos um waffle de chocolate e voltamos ao quarto para agora sim preparamos a viagem de volta e nos abrigarmos do frio...
A noite acabamos por comemorar o 12 de junho que não conseguimos ontem devido a minha dor de cabeça inconveniente... Fomos ao Bangalô Suíço, um simpático chalé gigante onde se come um delicioso fondue e uma bem preparada batata rosti ( que eu eu amo), o lugar é fofo, excelente qualidade e preços justos. Depois de nosso jantar, rumamos ao Conrad, o Beto adooraaaa. Mas desta vez nossa permanência lá foi rápida já que perdemos U$ 100,00 em 20 minutos ou meia hora...retornamos para o hotel para descansarmos para o retorno do dia seguinte...

Impressões 7º Dia - Buenos Aires- Punta Del Este

O dia começou cedinho...às 5 da manhã...não adianta meu horário biológico ideal pra acordar é entre 7 e 8 da manhã...Antes disso complica...mas levantamos e quando eram 6 : 15 da manhã estávamos prontos pra partir. Chegando no Buquebus fizemos o check in embarcamos. Este barco é bem menor do que aquele que viemos de Colônia...Enquanto o Beto estacionava a moto eu me instalei e me acomodei em nossos lugares...Aproveitamos as 3 horas de travessia para atualizar blogs, baixar fotos, e dar uma olhadinha do Duty Free. O do outro barco era bem maior e melhor...
Impressionante como o barco anda rápido. Chegamos em Montevideo no horário previsto e o tempo estava ótimo: frio de uns 17 graus e um solzinho que faz toda a diferença. Desembarcamos a moto e pegamos a estrada rumo a Punta novamente...Faltando 05 minutos pra chegar em Punta fomos parados pela polícia rodoviária e após uns 15 minutos de conversa eles nos liberaram mediante o pagamento de um ...sei lá...regalo. Retornamos a Casa Pueblo pra mais uma pernoite.Que lugar incrível! Mágico mesmo. Depois de deixarmos as bagagens fomos até o museu comprar os livros (Infelizmente não achamos estes no Brasil) e partimos pra um tour de moto pelo Balneário que é pequeno mas extremamente charmoso. O Beto me mostrou alguns lugares que conhecia e me explicou como funcionam em alta temporada. Me surpreendi positivamente com Punta. Adorei. É um desses lugares que vale a pena passar pelo menos 01 semana na alta temporada, até porque a cidade parece abandonada na baixa...Tudo muito bem cuidado, mas todo o comércio e serviços que atendem ao turismo ficam praticamente fechados.
Fomos almoçar no final da tarde e comemos um delicioso baby beef na parrila, e eu finalmente experimentei o chorizo e adorei!
Ao retornarmos pro hotel o Beto comprou um tênis pra Carol e durante o retorno pudemos observar o pôr do sol...de tirar o fôlego. Quando chegamos a Casa Pueblo ele estava próximo ao oceano, mas como haviam algumas nuvens, ele se escondeu por trás delas. Mesmo assim valeu a pena... o visual é único num cenário único e que lembra muito a Grécia, e o melhor: é facilmente acessível a nós brasileiros.
Ofereço a vocês uma das últimas cenas do dia: o anoitecer com o céu em tons de azul e rosa encerrado na moldura irregular da janela de uma casa branquinha que despenca sobre o mar azul. Foi com este visual que apagamos...e que vale a pena ser conferido “in loco”.

8º dia - Punta - Saimos da programação.











Bom dia pra vocês.
Hoje temos um problema.
Saímos da programação.
A Déa passou a noite toda e até agora pela manã ainda tinha uma dor-de-cabeça lancinante.
Tomou um Cefalive e melhorou um pouco.
Pedimos o café no quarto eram 09:00hs.
Ela só foi ficar realmente boa as 10:30h.
Então decidimos não sair daqui de Punta nesse horário. Se sairmos por volta de 12:00hs vamos chegar em Chui as 14hs e em Pelotas as 16:30hs. Daí vai anoitecer conosco na estrada ao longo da Lagoa dos Patos e aquela estrada é perigossísima. Não vou.
Dormir em Pelotas? Sério? Nem pensar. Vamos ficar por aqui.
Além disso meu dedo amanheceu latejando.
Vou procurar uma solução, um médico ou uma farmácia.
Resolvemos então trocar de hotel por um que tenha internet.
Arrumamos tudo e colocamos nas malas.
Tá ficando difícil de encaixar tudo.
O pézinho da Carol cresceu muito desde a última vez que estive aqui.
O tenis parece um meu, de tão grande. Minha nenem tá crescendo.
Bom, apertei tudo nas malas. Deu. Ficou muuuuuuuuuuuuuiiito apertado, mas deu.
Acho que agora não dá pra comprar nem alfinete.
Subimos (é, na Casaplueblo os quartos são pra baixo, -1,-2,-3... estavamos no -6) e fechamos a conta.
Coloquei tudo na moto. Hoje tem um baita movimento no museo da Casapueblo. Muitos carros do RS e dois ônibus, enormes. Deu graças a Deus que coloquei a moto afastada. Eles passam apertados na frente do hotel.
Tudo em cima. Saimos em direção a Punta.
Paramos para abastecer no BR na Praia Mansa.
Paramos pra fotos nos dedos (a escultura na areia da praia que saem os dedos do chão).
Partimos pro L´Auberge. Vamos tentar ficar por lá, se tiver internet e o preço não for alto.
O L´Auberge é lindo.
Escolhemos um quarto na torre, 7º andar. A Déa amou a vista e o preço era mais barato. Os mais caros são os do jardim.
Conversando com a rcepcionista do hotel perguntei onde poderia ir pra ver o meu dedo e ela nos surpreendeu: o hotel tem um contrato e o médico é gratis! Ela disse: -Eu chamo ele pra você!
Surpreso, agradeci e adorei.
Nos alojamos no quarto e tiramos umas fotos.
O quarto é muito fofo. Pequeno, mas fofo.
Tudo muito novinho e limpo, adoramos.
A cama é confortável e só tem um por andar na torre.
Estamos no 7º andar. A vista é linda.
O médico chegou logo. Estavamos fazendo um upload dos relatos que escrevemos ontem. Paramos para o médico me atender.
Era um casal: Natália e Fabricio. Super solícitos. Ela pegou meu dedo e disse: "-Vai ter que furar. Pega o kit."
O Fabricio pegou o kit, passou iodo no dedo e disse: -Olha pra lá. TUM! Fez um furo... Doeu. Ai!
Ele começou a apertar, espremer e saia um monte de pus. Daí ele começou a perguntar onde doía. E TUM! Outro furo. AI!! Esse doeu mais. Aperta...aperta...dói...dói... TUM! Outro furo...AI!
Quando ele se encheu de me fazer sofrer passou mais iodo e me liberou. A Natalia fez umas receitas pra comprarmos Bactrin Forte e um analgéssico pro caso de eu sentir dor. Tiramos uma fotos com eles e eles se foram.
Checamos emails.
Escrevemos um pouco.
Atualizamos vocês e agora vamos sair.
Nos falamos mais tarde.
Hoje vamos aproveitar e fazer o que não fizemos ontem a noite.
Comer Waffles aqui no L´Auberge e fundi no Bangalou Suisso.
Depois Conrad e dormir. Amanhã pegamos a estrada para Porto Alegre antes das 8 da manhã.
Bjs a todos que nos acompanham.
Fui.

Impressões 6º Dia - Buenos Aires
















Hoje acordamos e após o café da manhã fomos os três para o Buquebus tentar trocar o destino do ticket de Buenos Aires- Colônia para Buenos Aires-Montevideo. O Beto teve esta brilhante idéia ontem pois vamos dormir em Punta novamente amanhã e de Colônia a Punta são 300 km contra 100 km de Montevideo a Punta. Com o frio intenso que está fazendo esses 200 km a menos farão a diferença pra nós!
Conseguimos trocar os bilhetes rapidamente pagando o acréscimo de valor das passagens afinal para Montevidéo serão 03 horas de travessia contra 01 hora para Colônia. Só houve um momento de dúvida se conseguiríamos quando o atendente informou que haviam lugares pra nós dois no barco, mas não havia lugar para nossa garota na garagem...Mas como trata-se de uma garota elegante, que ocupa pouco espaço a gerente do Buquebus liberou a entrada dela e concluímos nossa troca.
Trocas de passagens efetuadas, resolvemos iniciar o planejamento do dia. Voltamos pro Hotel pra deixarmos a moto e tomamos um táxi rumo a Recoleta. Queríamos caminhar pelo bairro que é bem bacana com ruas bem legais e lojas idem... Após caminharmos por algumas ruas e lojas achamos um restaurante típico muito simpático chamado El San Juanino...Uma entrada modesta e pequena e quando entramos um local super charmoso, lotado e com atendimento excelente. Como havíamos tomado café da manhã mais tarde e não estávamos com muita fome reoslvemos comer as típicas empanadas com uma boa Quilmes...combinação perfeita!
Terminado o almoço pegamos mais um táxi a Casa Rosada. Lá após tirarmos algumas fotos e observarmos o incrível isolamento que existe contra os manifestantes (eles instalaram uns gradis isolando a Casa em uns 500 metros e os manifestantes não ultrapassam este limite, havia inclusive um veículo blindado da polícia pra reprimir manifestações através de jatos de água...neste frio com certeza serão mais eficazes ainda neste tipo de ação...) quando nos deparamos com o ônibus que faz o tour turístico por Buenos Aires. Esta é uma dica boa e barata: pagamos $ 25,00 pesos por pessoa para fazer o tour completo que tem duração de 03 horas, pode ser interrompido a cada estação de parada e o melhor: tem validade de 24 horas! Ou seja, pode-se fazer todo o tour num dia e escolher onde quer descer no dia seguinte, ou ainda quebrar o tour nas etapas que achar necessário...por $ 25 pesos....
Quem me conhece sabe que mais do que ver a arquitetura de um local, gosto de saber da história que levou a tal planejamento urbano, características das construções, etc...e fiquei chocada com a riqueza de detalhes da capital Argentina. Me surpreendi positivamente com o potencial deste local, que apesar da crise tem uma beleza e riqueza arquitetônica incontestável. A história do país possui um lastro político econômico que se reflete na riqueza cultural de sua capital , e o povo é muito educado e gentil. Claro que estamos na capital e na condição de turistas sempre somos bem tratados, mas me surpreendi com a população local.
Do tour que fizemos e do qual não prestei atenção em vários pontos (pois estava muito frio...brrrrr) recomendo sem dúvida que conheçam Puerto Madero pelo trabalho de revitalização de toda a área que gerou um incrível complexo turístico de entretenimento, bons bares e restaurantes, casas de shows sem descaracterizar a função do local, e que pela valorização vem atraindo cada vez mais escritórios de grandes empresas. Também recomendo uma visita pela parte mais antiga da cidade pelo bairro de San Telmo originalmente boêmio e também da Boca onde próximo existe uma pequena rua de apenas 100 m de extensão chamada Caminito com suas pequenas casas montadas em folha de zinco e pintadas de diversas cores, já que naquela ocasião os imigrantes utilizavam as sobras de tintas dos barcos para pintarem as chapas e darem um tom mais agradável e diferenciar as construções.Ou seja ali se pintava com a cor que se tinha disponível e o resultado é muito fofo,tudo colorido... apesar de ser um local mais humilde da cidade. Hoje esta rua é um ponto turístico que deve ser visitado em horários diurnos pois o bairro da Boca tem fama de ser um local não muito indicado aos turistas.
Depois de uma hora e meia de tour eu e Beto resolvemos descer em um shopping pois queríamos comprar presentes pras crianças : Carol e Dudu e pro Arabian Baby, meu sobrinho árabe que não sei se vai ser menino ou menina. (Tenho uma irmã que mora no Norte da África numa cidade chamada Constantine na Argélia que está grávida, então desde que eu soube da notícia não paro de comprar presentes pro bebê árabe e pretendo aprender francês pra que eu possa dialogar com ele (eu acho que será um menino)). É o primeiro neto dos meus pais...apesar da distância,estamos curtindo muito esse presente.. Comentários a parte, acabamos ficando no Shopping Bullrich : um local pequeno , super charmoso com lojas de grife. Fizemos algumas compras e na volta ao hotel descobrimos que a Calle Florida também é uma Rua interessante pra se caminhar...
De volta ao hotel, entramos um pouquinho na Internet, conversamos com nossos pais e depois descemos pra sauna, resolvemos jantar no hotel pois estávamos cansados e partimos pra arrumar as malas com a diferença de termos alguns volumes a mais...Amanhã teremos que estar às 6: 30 na Estação do Buquebus pra iniciarmos a volta.

7º dia - Punta

Voltei.
Ontem, depois que saimos do ferry nao tivemos mais acesso a internet.
A Casapueblo é muito bonitinha, mas acho que foi a última vez que me hospedei por lá. Não tem infra-estrutura nenhuma. Nem coca-cola. Simplesmente não vendem coca-cola.O restaurante não abre na baixa temporada. A internet não funcionava, ou seja, muito bom pra bixo-grilo. Isolados do mundo civilizado. Bem coisa de artista mesmo. Pra mim, um verdadeiro martirio. Da proxima vez que eu quiser um hotel bonitinho em Punta fico no L´auberge.
Bom, deixe-me voltar a aventura...
Saimos do Ferry e tivemos que fazer aduana em Montevideo. Fila. Odeio fila. Perdemos mais de 30 minutos nessa brincadeira. Pediram os documentos, abri a top case e peguei a pasta com todos os documentos. Entreguei pra eles e olharam superficialmente, conferiram o meu nome e a minha foto e me liberaram. Não viram porra nenhuma. Eu podia estar trazendo uma bazuca que não conferiram. Só pra encher o saco.
Saimos dali e pegamos a estrada. Direto. Sem paradas. A gasolina dava pra chegar em Punta, são 110 km, então nem pensei muito... fomos direto a Punta.
Quase chegando em Punta, uns 20 km antes, fomos parados pela policia.
O cidadão vira pra mim e fala: documentos, seus e da moto. Porra, tudo de novo. Abri a top case, peguei tudo e entreguei pra ele o que ele pediu. Segurou os documentos e começou: "o senhor vinha ali na subida, onde aparecem os carros (me monstrando o ponto exato com o radar na mão) a 160km/h. Aqui tem uma escola e a velocidade aqui é 60km/h (detalhe: não tinha uma alma naquele lugar. Eramos nós e Deus)". Aí começou o blá-blá-bla... Por que a multa é 6900 pesos uruguaios. Vai dar uns 560-600 reais. E tem mais, vai ter que ir pagar lá na delegacia, uns 10km prá trás... o Sr. não vai querer ir lá, né?
Já vi tudo. Quanto isso vai me custar... perguntei. Conversa daqui, explica dali e o outro guardinha (tem sempre um bonzinho e um mauzinho) vira e diz: "eu, como superior dele, autorizo ele a negociar com o sr., o que vocês resolverem está resolvido". Dai o malzinho diz: "deixa o que a sua consciencia mandar". Saquei a carteira. Eu sabia que tinha uns 40 e poucos dolares ali. Peguei tudo e dei na mão dele, fazendo questão que ele visse que era tudo que eu tinha, pelo menos na carteira. E ele nos liberou. Voltamos a guardar tudo, pastinha na top case, recolocar as 3 luvas (um frio corno!), a Déa com o saquinho do free shop (é tinha um free shop no ferry e compramos mais coisas, não sei onde vai caber, mas vamos dar um jeito) e voltamos pra estrada. Chegamos logo a Casapueblo. Eram umas 13:45hs. Fizemos o check-in e nem tiramos as roupas, deixamos só as jaquetas da BMW no quarto e saimos com os casacos de frio. Passamos primeiro no museo da Vilaró pra Déa comprar um livro (é, mais coisas pra colocar nas malas, não sei onde...) e subimos na Lady com destino a Punta. Temos que almoçar, não comemos nada ainda. Entrei em Punta pela Mansa. Dia claro, céu azul e fui passeando. Cortei da Praia Mansa pra dentro e saí do lado do Punta Shopping (é o único shopping da cidade) e comecei o "tour de 5 dolares" (pra quem não sabe o que é: é aquele tour de porcaria que te vendem no hotel... curto, simples e que voce nao ve nada direito... hehehe). Pela principal via de acesso passei na frente do Punta Shopping, do restaurante "El Palanque" (boa comida), cortei pra dentro por uma ruazinha que não lembro o nome (nela ficam o Hotel Camelot - onde ficamos eu, Nelinho e Mario quando viemos pro encontro da BMW em 2007 - e o melhor restaurante de Punta, um francês que agora não lembro o nome) e saí por uma ruazinha a direita de volta a praia, dessa vez saimos na Brava. Estiquei até o L´Aubergue pra mostrar pra Déa. Ela amou o hotel. Quase se arrependeu de ter escolhido voltar pro Casapueblo. Saimos dali com direção a La Barra, passamos pela ponte torta, que parece um tobogã e fomos até o comerciozinho por lá. Mostrei as praias e o Mantra, o outro cassino grande num hotel em La Barra (onde foi o evento da BMW em 2007). De lá voltamos tudo pra chegar na Peninsula. Antes parei no El Palanque. Precisamos almoçar. Eram 15:20hs e ainda não tinhamos almoçado. Sentamos e pedimos um vinho: Don Pascual Roble 2007 - Tannat. Veio uma cestinha de pães com manteiga e o garçon perguintou o que queriamos, mas de pronto perguntou se não queriamos nada de entrada e ofereceu um chouriço. Aceitei. A Déa veio o tempo todo falando mal do tal chouriço e achei que era hora dela experimentar. Quando o chouriço chegou eu cortei dois pedaços e coloquei um no prato dela e disse: experimenta. Ela olhou meio com desdém e pegou um pedaço. Daí me olha e diz:Nooooooosssa...adorei...que delicia! Comeu tudo. hehehe... mais uma adepta. Pedimos Baby Beef com verduras e uma porção de fritas. Quando chegou era enorme, mas estavam deliciosos, comemos como indigentes. Não sobrou nada. Ao pedir a conta o garçon pergunta: -Vai pagar com Visa Itau no crédito? Pensei eu: não estão aceitando Visa Itau no crédito... nada...tinha desconto. 25% de desconto. Não acreditei. A Déa respondeu SIM!!! Vamos. Show. A conta que seria 1950 pesos (divide por 10 pra achar em Reais - R$ 195,00) saiu por 1500 pesos uruguaios com gorjeta e tudo.
Saimos e fomos ver a Peninsula.
Fomos até o farol na ponta dela e tiramos uma fotos. Quando acabamos eram 16:40hs. O sol meio querendo se pôr e saí em busca da loja da Reebook pra ver o tenis da Carol. Achei fácil, parei na porta, entrei e, pasmem, tinha. Um teniszinho lindinho, rosa, tamanho 30 - Brasil. Quanto? US$ 42,00. Comprei (é, mais coisa pra enfiar nas malas) e partimos de volta ao hotel.
Queriamos ver o por-do-sol da janela do quarto no Casapueblo. O sol se pondo estava lindo. Fizemos as imagens na camera de video enquanto iamos indo pro hotel e acelerei. Quando chegamos no hotel tinha uma nuvem, bem na frente quase na linha do horizonte. Lá se foi o momento lúdico da Déa pro saco. Não deu pra ver direito o sol sumir no horizonte. Meio no misto de decepcionada com conformada ela tirou umas fotos e fomos tomar banho.
Vamos descançar pra ir ao Conrad a noite.
Dormimos.
Acordei com a Déa andando pelo quarto. Que horas são? Perguntei. Ela disse 9 da noite. Quase pulei da cama e ela completou: estou morrendo de dor-de-cabeça.
Putz. Deu.
Lá se vai a noite do dia dos namorados, os planos de jantar e ir ao Conrad pro saco.
Ela tomou um Motrin e voltou pra cama.
Eu disse pra ela dormir e relaxar. Peguei o lap e comecei a escrever este relato. Estou acabando agora, são 22:40hs. Vou deixar gravado. Essa porra desse hotel não tem internet. Amanhã eu publico. Vou escolher as fotos. Fui...

sexta-feira, 12 de junho de 2009

Impressões 5º Dia -Buenos Aires
















Ontem acabamos apagando... O cansaço foi maior que a fome e a vontade de passear. Deixamos pra conhecer Buenos Aires hoje pela manhã. Acordamos bem cedo pra alimentarmos o blog, baixar as fotos, ver os vídeos... enfim atualizarmos nossos seguidores. Eu acabei ficando pra trás pois neste período acabei aproveitando o tempo pra checar os e-mails da empresa e resolver alguns problemas via e-mail. Acabamos saindo perto do meio dia depois de um excelente café da manhã. Este Meliá localizado na Rua Reconquista tem o mesmo padrão dos demais, mas é mais em conta. Pagamos U$ 440,00 por 03 diárias contra U$ 770,00 que queriam no Meliá da Recoleta e a localização é ótima. Perto do Centro, de Puerto Madero da Rua Florida...Na verdade achei Buenos Aires pequena e fácil de se deslocar, além do táxi ser muito barato.

Bom, resolvemos iniciar o dia buscando acessórios para nossa garota alemã. Depois de um tempo brigando com a portuguesa conseguimos achar a loja da BMW. Chegando lá, o Beto comprou o que precisava pra moto e deixamos ela lá durante a tarde para que eles pudessem fazer a instalação dos piscas, do protetor de punho e do protetor do motor. Estávamos perto de Puerto Madero, então pegamos um táxi e fomos almoçar no Cabana Las Lillas. O Almoço foi ótimo e o preço também. Impressionante como come-se bem e paga-se pouco por isso. Aproveitei esta viagem pra comer carne vermelha pois desde que fui pro Rio tenho comido pouca e estou sentindo muita falta. Pedi um ojo de bife com papas fritas suflée... aquelas que ficam estufadinhas quando vão fritar de tão quente que fica o óleo... Há anos não comia... O Beto comeu um polvo que estava delicioso, tomamos dois bons vinhos, enfim tudo perfeito. Lugar , atendimento e preços baixos. Ao pedirmos a conta o maitre trouxe um cartão e qual não foi minha surpresa em saber que este restaurante é do Belarmino , sim o Cabana pertence a rede Rubayat!! Ta explicada a excelente qualidade da comida. A diferença é que se em São Paulo tivéssemos almoçado no Figueira ou no Rubayat teríamos gasto no mínimo o dobro do que gastamos por aqui...
Caminhamos um pouco após o almoço, tomamos um sorvete no Freddo e fomos até a Farmacity procurar alfajores Jorgelin...os meus preferidos, e que só vende em pequenas lojas. Compramos algumas bobagens, o Beto as dele e eu as minhas (cremes e make up, pois são pequenos e cabem nas malas limitadas que temos) e retornamos a loja da BMW pra pegarmos a alemãzinha que pra nossa surpresa não estava pronta e nem ficaria...Houve um problema com os parafusos do guidão e eles não conseguirão desmonta-la. Então , cancelamos a compra de tudo e voltamos pro hotel. O Beto tava muito puto. Ficou com dor de cabeça, ficou uma meia hora mudo e mal humorado...Também pudera: os argentinos venderam algo sem saber se poderiam instalar e no final do dia informaram do problema...coisa de argentino..rsrsrsrs.
Passado o mal humor, fomos assistir a um show de Tango no Senor Tango . O show foi ótimo, a companhia também. Conhecemos duas veterinárias de São Paulo e quando souberam que estávamos de moto iniciamos um papo muito legal. É impressionante o poder que esta alemãzinha tem de aproximar as pessoas e assim vamos conhecendo pessoas e trocando experiências, informação, conhecimento. Isso é muito bom! O dia de hoje acabou terminando comigo um pouco alta, pois tomamos espumante no show e eu tinha comido muito pouco e só percebi que fiz besteira quando levantei pra ir embora. A Jú e a Xá sabem como fico.... e agora o Beto também. Eu lembro de tudo , só que fico rindo a toa e fico mais soltinha, mas isso acontece quando estou mentalmente muito cansada e quarta feira tinha sido um dia bem tenso pra mim por causa de uns problemas no escritório...Mas depois de uma boa noite de sono e alguns motrins tudo se resolveu ...

7º dia - BA - Montevideo - Punta




Mais um dia de aventuras.
Hoje é dia 12 de junho, dia dos namorados e vamos ter uma manhã complicada pra namorar.
Primeiro vou terminar de relatar o dia de ontem...
Ontem a noite depois de escrever pra voces o dia de ontem fomos fazer uma sauninha pra compensar o frio que vinhamos passando esses dias. Chegando no sub-solo do hotel encontramos uma excelente infra-estrutura. Uma academia completa, novinha, uma piscina aquecida, que não estava lá muito aquecida, uma jacuzzi quentinha e dois vistiarios, um masculino e um feminimo lindos e super novos. Qual não foi minha surpresa ao descobrimos que a sauna é dentro do vestiario, ou seja, são na verdade duas, uma para os homens e outra para as mulheres. Tivemos que nos separar. Só tinha sauna seca. Odeio. Fiz uns 10 minutinhos e fui pra jacuzzi. A Déa não tardou a chegar e ficamos ali uns 20 minutinhos, esquentando. Dali nos secamos e subimos para o quarto. Tomamos um banho e baixamos à portaria para jantar.
O salão de restaurante do hotel é ótimo. Resolvemos não sair para ganhar tempo. Já eram 22:20hs e além de não termos jantado não tinhamos colocado nem uma peça de roupa nas "paniers". Estavam todas desarumadas, tudo espalhado pelo quarto. Não bebemos, porque teriamos pouco tempo para dormir e dirigir no outro dia. Pedi uns medalhões de badejo com pure e arroz e a Déa pediu um file com pure de aboboras.... eca... horroroso. Segundo ela delicioso, mas não gosto de abobora...hehe... A comida estava deliciosa e foi barato, 111 pesos, algo como R$ 50,00. Dois pratos, badejo e file, com bebida e couvert por R$ 50,00 num hotel 4 estrelas. Barato.
Acabamos de jantar e subimos.
Chegamos no quarto eram 23:20hs. Tinhamos que acordar as 05:00hs pra chegar às 06:30hs no Buquebus. Não iriamos dormir muito. Começamos a arrumar as malas.
Foi complicado.
Além do que troxemos, que já estava apertado nas malas, ainda comprei 3 camisetas, uma calça jeans, um blazer (que já comentei, estava de graça na Zara!!), além de um casaquinho e uma toalha de banho com chapéu pro Dudu (que fizeram um volume incrível!) e duas camisetinhas rosas de frio pra Carol. Ainda não consegui o tenis pra ela. Não encontro nada no número 30 que seja minimamente bonitinho, rosinha, claro. Além dos cremes da Déa e dos Alfajors... acho que tem uns 10. E não podem ser apertados. Então imaginem o trabalho que deu ajeitar isso tudo nas bolsas. Quando fechei a última eram 00:55hs. Tinhamos que acordar as 05:00hs.
Realmente não iamos dormir muito. Fiquei com medo de não acordar com o despertador e pra garantir pedi que a portaria do hotel nos chamasse tambem. Dormimos... o sono dos justos...
Pouco, mas bem...
Acordamos as 05:00hs em ponto e fiz a Déa sair da cama. Não sei o que as mulheres tem, mas são todas iguais.... rolam na cama e enrolam pra sair... "preguissinha...". Sei lá o que é, mas é endemico. Todas tem...
Pulei da cama e, depois da higiene matinal (não tenho descrito a higiene que fazemos, acho que vocês entendem, né?), nos arrumamos e pedimos um carregador à portaria.
Descemos eram 05:45hs. A Déa foi fechar a conta e eu fui arrumar a Lady Bimmer pra nossa viagem a Punta. Colocar tudo nela levar em média 30 minutos. Faço isso com calma, não quero nada caindo na estrada. Preparei a Maria Auxiliadora pra nos levar ao Buquebus e sentamos um pouco. Eram 06:05 quando acabei e a Déa sugeriu que sentassemos um pouco na portaria, que seria melhor que esperar no Buquebus. Concordei. Descançamos 15 minutinhos e partimos.
Fazia um frio louco.
Não sei quanto estava, mas estava muito frio.
Meu dedo polegar da mão direita dói.
Quando estava ainda no RJ mordi e arranquei a cuticula dele e agora está inflamado. Tem pús. Lateja às vezes. Furei com uma agulha que compramos na farmacia e melhorou, mas agora voltou a inchar e está doendo quando ponho a luva. Aperta e dói. Vou ter que ver isso em Punta.
Chegamos ao Buquebus e entramos pra fazer o check-in.
Chegamos no guiche e o rapaz que nos atendeu disse que teriamos que ter os tickets de embarque da vinda pra sair, senão teriamos que pagar uma multa de 100 pesos cada um. Catamos e não encontramos. Que merda. Bom, vamos assim mesmo. Fui fazer alfandega e deixei a Déa olhando a moto. Quando cheguei na alfandega o cara pediu a porra do bilhete. Não tenho - disse eu. Ele levantou e saiu. Comecei a procurar essa porra de novo. Não jogamos nada fora, tem que estar em algum lugar. Achei dentro de um envelope junto com as despesas do dia que viemos. Chamei o cara e consegui fazer alfandega. Desci e a Déa subiu pra fazer a alfandega e entrar no barco.
Eu entrei por baixo com a Lady e o capacete da Déa, filmando tudo. Tive que esperar que todos os carros entrassem na garagem. A moto ficou bem no caminho. Já sei que vou ter que ser o primeiro a sair.
Entramos e sentamos no fundo, porque aqui atrás das nossas cadeiras tem espaço pros capacetes. A Déa teve essa idéia. Muito bem!
Sentamos, tomei uma novalgina pra ver se a dor do dedo diminui e tomamos uma coca. Estamos com 3 poltronas e a Déa se esticou deitada no meu colo e dormimos.
Acordamos e resolvi escrever pra você.
A Déa está no Free Shop. Não sei onde ela vai enfiar mais compras! hehehe...mas ela está por lá.
Agora vou por isso no ar e vou ao banheiro...
Mais tarde conto pra voces sobre o resto do dia de hoje.
Não sei se hoje teremos internet. Na Casapueblo não tem e é pra lá que estamos indo. Então talvez só possa fazer isso amanha.
De qualquer modo vamos indo por aqui...
Aguardem notícias.

quinta-feira, 11 de junho de 2009

6º dia - Buenos Aires
















De volta aos nossos leitores...
Hoje ficamos em Buenos Aires.Pela manhã ficamos no quarto atualizando o Blog e respondendo emails.Saimos do hotel às 11 da manha e fomos direto na BuqueBus para trocar os bilhetes de
passagem de Colonia pra Montevideo. Assim economizamos 290 km de estrada e frio...hehehe...De Montevideo a Punta sao apenas 110km.Um horinha de viagem.Então estaremos lá por volta de meio-dia com apenas uma hora de moto.Ganhamos tempo e sentimos menos frio.Depois disso voltamos ao hotel e deixamos a moto no estacionamento.Saimos de taxi.Fomos a Recoleta. Um bairro chiquezinho e onde estão as lojas maneirinhas.Então caminhamos e vimos muitas coisas maneiras.Paramos pra almoçar as 14hs num restaurante tipico argentino e comemos empanadas tipicas
daqui com cerveja Quilmes.Dali saimos de taxi pra Casa Rosada pra tirar fotos.Assim que tiramos as fotos começamos a caminhar por ali e avistamos um ônibus de City Tour.Corri até ele e perguntei ao motorista como faziamos pra fazer um city tour e ele disse que
o onibus é circular. Tem pontos espalhados pela cidade e que do outro lado da praça em que
estavamos tinha um ponto.Corremos pra la e conseguimos pegar esse mesmo onibus.Recomendo que peguem!!Custou 25 pesos argentinos por pessoa. Muito barato!São 3 horas de passeio pela cidade e pode-se descer e subir de volta no onibus por 24 horas
a partir do momento em que voce entra nele pela primeira vez!Vale muito a pena.A Andréa fez o tour lúdico dela... fotos, muitas fotos...Vou por no Orkut daqui a pouco.Quando voltamos ao ponto em que tinhamos entrado saltamos e pegamos um taxi pra um shopping
(Patio Bullrich) que tem muitas lojas maneiras, Armani Exchange, Hermenegildo Zegna, Zara...Me perdi... Gastei os poucos dolares que eu tinha na Zara e na AX.Os preços são muito baixos!!Comprei uma calça jeans na Zara por R$ 50,00! Um blazer maneiriiiiiiissimo por R$ 100,00!!!!Dali voltamos ao hotel. Chegamos aqui as 19:30hs.Então resolvemos escrever um pouco no blog e falar com o povo no MSN.Agora vamos fazer uma sauninha....Depois vamos arrumar as coisas.Amanhã saimos daqui as 06:00hs da manhã.O Buquebus sai as 08:30hs e temos que chegar lá cedo por que está lotado e quero a moto bem
colocada.Amanhã posto mais novidades.

5º dia - Buenos Aires
















Acordamos e ficamos direto nos computadores. Eu num lap e a Déa no outro.
Atualizamos o blog, colocamos fotos no Orkut, lemos e respondemos emails...
Preparei a Maria Auxiliadora (o GPS) pra nos levar até a loja da BMW MOTORRAD em BA e a Puerto Madero.
Descemos pra tomar café pouco antes dele acabar, às 10:15hs (acaba 10:30hs).
Perdemos muito tempo nos laps...muitos emails...comentários longos no Blog...
O café é ótimo! Adoro a rede Meliá. Tudo é direitinho...limpo, arrumado...e o preço é show.
Voltamos pro quarto pra arrumar tudo.
Colocamos as coisas pequenas no cofre e trancamos os lap da mala lateral que vai ficar aqui.
Esvaziamos a Top Case pra levar conosco e termos um lugar pra guardar algo que comprarmos. Queremos comprar algumas coisinhas, lembranças pra Carol e pro Dudu, a Carol precisa de um tênis novo...o Dudu de um bonezinho...vamos ver se achamos por aqui.
Saímos, mas antes passamos pela portaria do hotel pra trocar o dinheiro. Já nos disseram que eles por aqui tem mania de trocar as notas por notas menores, assim: você dá 100 pesos para pagar um táxi e ele troca a nota por uma de 50 pesos, se vira pra trás e fala pra você: não tenho troco pra 50. E você diz, mas eu te dei 100. E ele diz: não, você me deu 50. Então a dica é: saia com o dinheiro trocadinho. Trocamos US$ 100,00. Deram-nos 350 Pesos Argentinos. O concierge disse que fora do hotel conseguimos 370, mas aqui só pagam 350. Ok. Precisamos mesmo. Vamos assim.
Já de cara o estacionamento cobrou 54 pesos pela estadia nos 3 dias. Putz...lá se vão os pesos...
Saímos em direção a BMW TREPAT e, novidade, não encontramos. A Maria encontra o endereço, mas a loja não está lá. Como assim? Não sei. Só sei que a loja não está lá.
Achamos uma revenda BMW de carros: BMW Bremen. Entro, pergunto. A menina da recepção explicou, é pertinho, mas não é ali.
Saímos com a direção explicada...nada. Rodamos, rodamos... já estamos rodando a quase uma hora e nada...
Tentei outra loja da BMW Motorrad. São varias por aqui, acho que 4. Cordasco Motorrad.
Nada...rodamos o píer todo. O endereço é na rua do píer, mas a loja não está lá.
Merda. Volto na Bremen BMW. A garota explica de novo. Não é possível. Acabei de vir de lá. Não está lá!
Resolvemos ir mais devagar e ir perguntando na medida que vamos chegando perto.
Estava lá.
É que fica escondida ao lado de um posto BR. Quase paramos no posto pra perguntar numa das voltas que demos e não tínhamos visto a loja...cegos!
Bom, encontramos Cordasco Motorrad. Menos mal.
Entramos e fui direto ao vendedor: QUERO PROTETORES DE PUNHO!
Claro. Temos. US$ 245,00 instalados. EU QUERO! Minhas mãos não agüentam mais de frio.
“Pois bem. Deixe a moto que agora é parada pra almoço.” Ele disse. Como assim? Perguntei.
“Fechamos as 13hs e só abrimos às 15hs de volta do almoço.” Putz...sacanagem. Ok. Vamos almoçar em Puerto Madero que é pertinho de táxi e voltamos as 17hs pra buscar a moto. Perfeito.

Saímos para almoçar. Escolhemos uma dica que nos deram: Cabaña las Lilas. A comida é ótima. O vinho perfeito. O atendimento é show de bola. O maitre, muito solicito, responde nossas perguntas sobre o show de tango. Queremos ir ao Señor Tango. Ele se propôs à fazer as reservas pra nós. Show. Conseguiu. 21:30hs em Barracas, um bairro de BA. Legal, garantimos o tango.
Saímos do almoço e passamos pela Farmacity. A Déa quer comprar alfajores... na farmácia?
Diz ela que sim... entramos e realmente tem uma estante de guloseimas....ela aproveitou pra comprar um monte de buginganga..pra mim, pelo menos são bugingangas.... cremes...batons... comprou de tudo um pouco. Saímos da farmácia e damos de cara com uma loja da Freddo.
Ela quer sorvete...mas nesse frio? Sim. A loja está lotada. Ficamos na fila. Ela pega umas dicas de sabores...no Freddo assim como no Las Lilas está cheio de brasileiros, me sinto em SP. È “apartameeeeeeeeeennnto” pra cá.... “porrrrrrrrrrrrta” pra lá....tudo paulista por aqui....argentino mesmo só o pessoal que trabalha nos locais....

Bom, depois do sorvete e das fotos no local pegamos um táxi de volta a BMW e a moto não está pronta.
Apertei o povo e daí vem a primeira surpresa, entra o chefe da oficina e diz: não vamos poder colocar seus protetores de punho. Pergunto porque e ele me leva ate a moto. Os parafusos que seguram os punhos originais não saem. Puta merda! Só falando um palavrão. Depois de muito cogitar soluções ele diz: sua moto está na garantia, poderíamos sacar na marra, mas se quebrar ai dentro vou ter que acionar a garantia e não tenho esse guidon nem esse punho na loja, vai demorar 7 dias para chegar. Eu desisto. Vou fazer isso no RJ. Merda...vou voltar com frio nas mãos. Acho que vou comprar uma ovelha e colocar na frente da moto.
Cancelamos tudo e vamos sair da loja. Quando coloco o GPS no lugar ele não liga.
MERDA. Não basta não conseguir os protetores e ainda perdemos a Maria? Chamei o chefe da oficina de novo. Ele checa os fusíveis, estão ok. Nos leva na oficina. Testa o GPS em outra moto, nada. Abriu a bateria, tirou e recolocou. Ligou na hora... mal contato. Ufa! Essa foi por pouco.
Partimos desolados de volta pro hotel.
Já são 19hs. Temos que estar prontos pro Tango as 20:30hs. Barracas tarda 30 minutos pra chegar desde o hotel. Decidimos ir de táxi pro tango. Chegando no hotel pedimos logo o táxi subimos. Foi o tempo certo: banho e se arrumar. Já são 20:30hs. Descemos e o táxi está nos esperando. O lugar é meio longe, meio com cara de suburbão, mas quando o táxi para na porta é muito estiloso. Pra chegar lá passamos pela Casa Rosada, pela Av. de Maio e pela 9 de Julio. São marcos da cidade. Grandes avenidas e centros comerciais. Decidimos que amanhã vamos rodar de moto por aqui. Pra filmar e fotografar.
De volta ao show...
O lugar é enorme. Parece um galpão do píer no RJ. Enorme. Balcões em toda a volta. O palco no centro. Tudo à meia luz. Um spot ilumina uma rosa numa taça de água no meio da mesa e é a única luz que temos. Na nossa mesa estavam duas meninas. Veterinárias. Em viagem desde segunda por aqui e são de onde? SP. Aqui só tem paulista. Impressionante. A Andréa puxa papo, conversamos e pedimos uns bilisquetes e uma Chandon, Reserva Especial, está baratinha: US$ 20,00.
O show começa e é realmente lindo. Eu recomendo o show. É muito legal mesmo.

Quem quiser ver mais fotos coloquei todas no meu Orkut. Entrem por lá. Acho que coloquei 150 fotos lá hoje.

Entraram de cara dois cavalos no palco... montados por um cara vestido de índio e outro de colonizador. Simulando a luta pela terra na colonização da Argentina. Daí descobrimos que o show não é só de tango. É de típicas da Argentina. Legal.. muito bom mesmo o show. Custou 80 Pesos. Em dólar, dividindo por 3,7 dá pouco mais de US$ 20,00.
Achei bem barato.
Bom, enfim. Enchemos a cara. Acabamos tomando duas garrafas de Chandon, só pra Déa e eu. É muito. Saímos dali completamente bêbados... A Déa não falava coisa com coisa...ela só repetia: Meliá da Reconquista..... o motorista do táxi já não agüentava mais, ela deitava no meu colo e derepente levantava e falava: Meliá da Reconquista, vamos pro Meliá da Reconquista....
Hehehe...tadinha...completamente bêbada!
Eu ria...
Chegamos caímos na cama.
Mais um dia que se vai!


Amanhã tem mais!

quarta-feira, 10 de junho de 2009

Impressões do 4º Dia –Punta Del Este – Buenos Aires
















Aqui em Punta amanhece mais tarde...por volta das 7:00 hs... O dia começa fechado e quando chega umas nove horas o sol começa a surgir e aí lembramos porque o lugar é tão especial. Como o hotel está praticamente vazio, o café da manhã é servido no quarto que tem uma varanda com a vista de perder o ar... Eu poderia ficar 01 semana por aqui...nesta paz, no silêncio...enfim pra recarregar e alimentar a mente e a alma e descansar o físico...Hoje é um dia especial: aniversário do Beto e queremos curtir bastante. Eu disse pra ele que hoje a mulherada vai se comportar, afinal só tem ele de homem nessa viagem...a equipe é 75 % feminina...a moto, eu e o GPS, ou seja: uma alemã, uma brasileira e uma portuguesa ...e todas sem exceção de vez em quando tem algum ataque de rebeldia...é pra ficar doido. Mas hoje prometi que todas se comportarão...rs, mas o difícil mesmo é controlar a rebeldia da portuguesa. Ela gosta de exclusividade e quando conversa com o Beto através do GPS corta nosso áudio no capacete...ainda não descobrimos como evitar isso.
Arrumamos a moto com a bagagem e conhecemos o museu antes de partirmos. É impressionante a riqueza de viagens e experiências deste artista que teve como amigos Jorge Amado e Vinícius e conhece bem nosso país.
Partimos pra Colônia e como ontem não tivemos acesso a internet, paramos no primeiro McDonalds próximo a Montevideo pra podermos checar e-mails e mandar notícias. Acabamos nos atrasando na parada obviamente, mas recuperamos o tempo depois na estrada.Durante um trecho de uns 100 km o teto do céu fechou de novo com neblina e esfriou muito, muito mesmo.às 16 : 20 hs chegamos em Colônia mais cedo do que o previsto e conseguimos trocar os tickets pra um horário mais cedo e um Buquebus mais rápido. Embarcamos a nossa garota e subimos pra comer algo e descansar. Impressionante a quantidade de veículos que cabe na garagem deste barco e ele é super confortável. Recomendo a travessia. Chegamos em Buenos Aires as 19:00hs e até acharmos o hotel Meliá Reconquista foi mais uma meia horinha. A sensação de se chegar no hotel depois de algumas horas de frio é sempre maravilhosa. Este Meliá está novinho e ele saiu quase pela metade do preço do Meliá Recoleta e a localização é ótima.
A cidade é tipicamente um centro urbano com trânsito e uma certa confusão. Nos próximos dias vamos poder dizer a todos como está Buenos Aires, afinal escuto sempre depoimentos bem distintos daqueles que estiveram por aqui.Ficaremos por aqui até sexta.
Por hoje é só, pois estamos muito cansados, é aniversário do piloto e precisamos descansar para o dia de amanhã.

Impressões do 3º Dia – Bento Gonçalves – Punta Del Este

















Hoje o dia amanheceu lindo e frio, muito frio! Conseguimos andar um pouquinho pela Vinícola antes de sairmos. O lugar vale a pena. Dá uma pena de ir embora e deixar um lugar desses pra trás sem explorá-lo, mas outros lugares e aventuras nos esperavam. Aos que gostam de um bom vinho, frio e um lugar tranqüilo fica a dica da Casa Valduga.
Montamos na moto bem cedo pois hoje tínhamos uma distância grande a vencer...quase 850 km até Punta!
Pra quem saiu apreensiva com a estrada, digo que neste trecho as surpresas foram outras: bem mais inocentes, mas não menos perigosas...A estrada melhora muito depois de Porto Alegre, mas aí tem a natureza ... e além do cuidado com o trânsito temos que redobrar a atenção com os animais que podem se tornar um problemão... Os pássaros ficam na beiradinha da pista e fazem revoadas quando sentem a vibração no asfalto, só que não dá pra prever mesmo pra onde eles pretendem voar. Acho que nem eles sabem. Nem imaginam que são aves suicidas. O fato é que alguns dão uns rasantes e fico imaginando o que uma porrada com um bichinho inocente desses não pode causar! Isso fora os bichos que cruzam a estrada. Estes não vimos nenhum , apenas os que tentaram e não conseguiram...
Mas teve uma hora que foi muito engraçada. Vimos que haviam umas aves na estrada e então o Beto reduziu pois eram grandes. Quando passamos por eles era um grupo de gansos e eles estavam muito bravos. Vieram na nossa direção como se pretendessem nos atacar...gente a cena foi muito engraçada e merecia uma foto.

Passamos pelo Chuí e lá pegamos a Carta Verde. Ela nos custou R$ 68,00. Depois paramos na fronteira com o Uruguai pra preencher o formulário de imigração e então saímos do Brasil. A paisagem do Uruguai acaba sendo uma extensão da paisagem do sul do nosso país, terras a perder de vista, enfim uma paisagem linda e frio, muito frio. Logo que passamos da fronteira o teto do céu fechou e baixou uma neblina que pela umidade acaba reduzindo mais a temperatura, e com a moto em movimento a sensação térmica é muito baixa mesmo. Eu quase não sinto frio....
À parte do frio, percebi que nossa dama de preto vem chamando muito mais atenção depois que cruzamos a fronteira. É impressionante como as pessoas olham por onde ela passa! Os homens na sua maioria...Chegam a formar grupos pra admirá-la e até fazem perguntas indiscretas...querem saber quanto ela custou! Por aí pude perceber como o Uruguai é um país mais humilde,carente, pelo menos nesta região próxima a fronteira.
Ainda tínhamos que vencer mais um percurso até chegar a Punta e fizemos este trecho final a noite. A estrada apesar de boa é chata de andar a noite por ser mão dupla. O bom é que vc fica tão atento ao trânsito que esquece um pouco o frio...
Chegamos em Punta e fomos pra Punta Ballena pra Casa Pueblo ... Há anos que tinha vontade de conhecer este lugar por acompanhar o trabalho de seu criador Carlos Paez Vilaró.
Nunca imaginei que um dia pudesse dormir neste lugar...eu não sabia que além do museu,havia o hotel... O lugar é especial pela sua localização, pela arquitetura, mas muito pela energia deste artista que é praticamente um devoto do sol e das mulheres.
Suas pinturas têm com certeza uma certa influência de Miró, Picasso, enfim do movimento surreal. Acho que ele pela liberdade com que produz não tem pretensão alguma de se “enquadrar” em algum estilo. Fiz a comparação porque realmente são estilos muito próximos.
A única sensação boa do frio é poder a noite encontrar um quarto e banho quentinhos. O lugar está vazio pois está em baixa temporada. Fico imaginando no verão esta construção toda branquinha encravada num morro com o mar aos seus pés. Deve ser uma delícia e também mais caro. Pagamos apenas U$ 75,00 pela nossa diária que na alta temporada pode chegar a U$ 300,00.
Ah! O Vilaró é um pintor, mas fez dois poemas : um sobre o por do sol e outro sobre a mulher que ele diz serem duas fontes de inspirações para o seu trabalho. O poema do por do sol é recitado toda a tarde via áudio durante o por do sol ...que deve ser de tirar o fôlego. Na sexta feira pernoitaremos por lá novamente e queremos chegar a tarde para assistirmos o famoso por do sol.
A noite fomos jantar na cidade e depois o Beto quis ir ao Conrad. Fomos de táxi pra variar um pouquinho. Gostei do cassino, mas como conheço outros e não sou muito ligada nisso prefiro mesmo o sossego da Casa Pueblo. O Conrad é um complexo pra badalação, e jogo... muito jogo. Karen e Lorets:, adivinhem se não lembrei do Vitor e do Daniel? Ah..adorei umas mesas de roleta que tinham o feltro cor de rosa!!! Brega pra caramba, mas eram rosa que eu adooro!
Amanhã o dia será mais tranquilo, pois rodaremos de moto apenas 300 km até Buenos Aires.

4º dia - Punt del Este - Colonia - Ferry - BA
















Mais um dia.
Acordamos as 07:00hs e tomamos cafe.
Na Casa Pueblo servem cafe nos quartos, nao tem refeitorio na baixa temporada.
Apos o cafe nos arrumamos e fomos conhecer o hotel-museo-exposição permanente do Carlos Paez Villaro.
Amamos. Muitas coisas lindas.
Um video maneirissimo sobre a vida dele.
Bom, eu ja tinha visto em 2005, mas a Andrea ficou impressionada com a historia de vida dele.
Checamos a boutique e resolvemos partir.
Carreguei a moto e ligamos a camera para filmar a saída.
Tiramos algumas fotos e saimos da Casa Pueblo às 11:20hs.
Como sempre carreguei os mapas dos próximos trechos pra Maria Auxiliadora (assim que chamo essa pentelha que fala no meu ouvido as ordens do GPS) nao me deixar mais na mão.
Saimos em direção a Colonia via Montevideo.
Paramos em Montevideo pra abastecer e comer no McDonalds (eles tem Wi-Fi digratis!)
Atualizamos o blog - a Casa Pueblo está sem internet - dissseram que no verao terá, mas estão reformando varias partes do hotel e estao sem no momento.
Eram 12:33hs. Colocamos 8,6 lts - R$ 23,80.
Tinhamos rodado 110km.
Estava muito, muito frio. Meus dedos doiam. Fiquei pensando naqueles protetores de punho da GS Top. Só pensava nisso...comprar um par deles assim que chegar a BA. Puta frio nas mãos. De resto até que estava bem, mas se tivesse um protetor e o aquecedor de punhos acho que nem sentia o frio.
As luvas gelavam... frio, frio...brrrrrrrr... e só nas mãos. O resto do corpo bem aquecido com o casaco da Osklen de neve e as pernas protegidas com as calças termicas. Sentia frio mesmo só nas mãos. Passamos por um relogio daqueles que marca a temperatura: 10º centigrados. Parado. Andando parecia que eu estava numa geleira. Frio nas mãos. Os dedos doíam.
Paramos na porta do McDonalds e tirei as luvas e coloquei minhas mãos no cilindro direito do motor. Quentinho.... ahhhhhhhh... que delicia. Fiquei assim acho que uns 10 minutos...esquentando as mãos....
Entramos no McDonalds.
Meu celular não funciona. Esta mudo. O da Andrea também. Estamos incomunicáveis. As vezes acho até bom isso. Estamos mesmo sozinhos por aqui.
No McDonalds, conectados na internet, alimentamos o blog e comemos.
Ficamos parados ali muito mais do que o previsto.
Era para saimos as 13:35hs. Uma hora de parada para almoço é o suficiente, mas a Andrea tinha muitos emails e eu no blog ficamos até quase 14:45hs.
Partimos em direção á Colonia.
Apertei o ritmo.
A estrada estava completamente vazia.
Ninguem!
Um caminhão aqui...um carrinho ali...
Praticamente deserta.
As vezes eu lia uma placa: PEATONES - CUIDADO.
E eu falava pra Andrea: Que peatones? Quem sai de casa com um frio deses?
Passamos por outro relogio daqueles: 8º graus. Frio. Basicamente nas mãos. Quero os protetores! Ou vou comprar uma pele de carneiro e colocar sobre os manetes! Frio nas mãos.
De resto o frio é bastante suportável.
O tempo estava fechado. Sem sol. Fazia mesmo frio. Parecia querer chover.
Eu apertei o ritmo. Pensei, se é para passar frio que seja breve.
Andamos nesse trecho nas velocidades mais altas até agora 160-170 km/h
De repente, passo por um caminhão que vai lento (tipo uns 60km/h) e quando saio na frente dele avistei uma caminhonete da Policia Camineira (a policia rodoviaria deles). O cara correndo pegou o radar e apontou pra gente. Acho que não deu tempo nem dele pensar mais nada...iamos nos 170 km/h. zuuuuuuuuuuummmm...
A Andréa perguntou: Voce acha que deu tempo para ele nos pegar?
Eu respondi: Não sei, mas se tiver um companheiro dele ai na frente vai nos parar.
Como já estava no erro mantive a velocidade....
Nada. Não apareceu outro guarda até chegarmos a Colonia.
Chegamos as 16:20hs. Paramos num posto.
Abasteci: 14,6 lts - R$ 42,62.
Tinhamos rodado 186km em uma hora e meia.
Ganhamos tempo ali.
Demos uma volta de moto por Colonia.
Pequena a cidade. Lindinha. Meio romantica.
O tempo tinha melhorado, estava fazendo sol. Céu azul.
A temperatura subiu e já não sentia frio.
Faziam uns 15º.
Resolvemos ir até o BuqueBus (o Ferry) pra ver se tinha um bar pra sentarmos e descançar um pouco antes de entrar no Ferry.
Dai o guardinha perguntou: voces vao no das 17:30hs?
Eu disse: tem um as 17:30? Podemos trocar os nossos bilhetes de 19 pra agora?
Ele me levou até o guiche e troquei.
Show. Vamos chegar mais cedo em BA.
Entrei no Ferry com a moto sozinho. A Andrea entrou pela parte de pedestres.
Levei o capacete dela pra ir filmando a entrada. As imagens da camera de video estao um escandalo!! Acho que a compra dessa camera foi muito feliz! Quero comprar uma a mais pra por na moto, fixa. Vou instalar dois suportes, um na frente e um atras e fico trocando ela pra la e pra ca. Ou compro duas...sei la, mas estou adorando as imagens que ela faz.
Ja tenho no micro mais ou menos 20 horas de video de estradas, paradas, abastecimentos, interiores de predios, tudo a gente filma.
Ja avisei ao Edson: prepare-se pra viajar pro Uruguay. Quero um video de 1 hora e um clip de 5 a 10 minutos. Vai ficar um escandalo!
Voltando ao Ferry.
Entrei pela Bodega (garagem) e a Andrea por cima. Nos encontramos na escada. Foi fácil. Achamos que iamos ficar meio perdidos, mas estava bem vazio.
Fomos ao bar e tomamos um chocolate quente.
Tiramos fotos.
Sentamos e esperamos a chegada.
Chegando ao sair o rapazinho que fica na escada da Godega nos deixou sairmos os dois na moto. Show. A Andrea pos o capacete na cabeça e foi filmando tudo.
Saimos de dentro do Ferry e fomos parados pela alfandega.
Documentos da moto. Putz. Estão dentro da pastinha, dentro da mochila.
Desci. Abri tudo. Peguei os papeis. A fiscal olhou tudo. Tim-tim-por-tim-tim. Não achou problemas.
Acertei o GPS pro hotel. Ele tinha o hotel no item alojamento. Achei fácil. Distancia 4km. Perto.
Aqui não faz frio. 16 graus. Está ótimo. Partimos pro hotel.
O Maria Auxiliadora diz: chegada ao destino em 50 metros. Pronto. Chegamos.
A Andréa pergunta: chegamos aonde? Cadê o hotel?
A Maria tava perdida.
Não tinha hotel nenhum ali.
Ela dizia que era à esquerda. Só tinhamos bancos e predios financeiros em volta de nós.
Cadê o hotel? Nada. Resolvi perguntar. Parei do lado do guarda e perguntei: Onde fica a Calle Reconquista?
Ele sacou um caderninho do bolso com um mapinha. Falou é ali.
Novamente pra esquerda. Eu falei: não pode ser, mas vamos dar uma volta nesse quarteirão.
Nada. Parei num posto de gasolina.
Um velhinho cheio de propriedade mandou: É ali. Atravessa a calle e dobra na próxima a direita.
Blz. Vamos lá. Achamos. É uma rua de pedestres. A Maria se perdeu porque ela me mandava entrar a esquerda e eu não entrava porque era uma rua de pedestres.
Entrei. Gente andando no meio da rua e eu com a Lady cheia de malas passando.
Paramos na porta do hotel. Lindo. Arrumadinho. Tudo novo.
Desembarcamos. Não tem estacionamento, mas tem um em frente.
Fui lá, parei a moto e perguntei: daqui pra sexta 07 da manha quanto dá?
54 pesos ele me respondeu. Perguntei: aceita Reais. Não. Aceita dolares? Não. Só pesos. Putz. Não tenho pesos argentinos. Deixei a moto sem pagar. Voltei no hotel e troquei US$ 100 pra pagar. Já vi que vai ser complicado lidar com dinheiro por aqui.
Subimos. O quarto é ótimo.
Confortável. Cama grande. Água bem quentinha.
Banho....precisava de um banho....
Depois do banho sentei na cama e apaguei.
Acordei com a Andrea perguntando se eu não queria sair pra jantar, comemorarmos meu niver que era ontem.
Pedi a massagem que ela vem falando de fazer nos últimos dias e não fez. Ganhei.
Ganhei a massagem e apaguei.
Acordei hoje de manhã.
Nem jantamos.
Agora acordamos às 05:00 hs da manhã. Sem sono.
Resolvemos escrever. Atualizei as rotas no GPS pra ir à Trepat Motorrad e ao Puerto Madero.
Vamos descer agora pro café e começar os passeios por aqui.
Mais tarde tem mais novidades, acompanhem.